Sem titulo

Preparo-me para sair.
Sei que hoje vens decidido a castigar-me severamente,
no corpo trago um simples conjunto preto que realça a cor da minha pele,
branca pura, pronta par a castigares,
da gaveta tiro um par de meias pretas de liga, sento na cama e as visto pensando como elas vao ser tiradas de mim.
entretanto, calço os meus sapatos de salto alto,visto a minha gabardine e
espero por ti.
Espero nao sei por quanto tempo, fumo um,dois,tres cigarros, dou por mim cansada na sala quase apagando, quando derrepente escuto uma buzina.
Levanto-me aperto a gabardine agarro na mala e saio.
Caminho sobre o carro chego á porta vou para abrir e esta trancada, tu sabes que a deixas-te trancada, dou um ligeiro toque no vidro, olhas-me de lado e abres a porta.
Sento-me dou boa noite tu respondes friamente, com um gesto alças a tua mao por detras de mim e no banco procuras algo.
Fico curiosa mas nem me atrevo a olhar para tras.
Continuas á procura ate que encontras o que querias, fazes-me sinal para nao falar.
Nas maos trazes uma venda ao qual ma colocas e dizes,
nao quero perguntas. quero-te ai calada sem te mexeres o unico som que quero ouvir é o do carro e da tua respiraçao percebido!
Abano a cabeça em forma de obediencia e fico calada de venda nos olhos.
Sinto o carro deslizar com suavidade, como se aumentasse a minha angustia e incerteza.
A cada momento que passa questiono-me para onde estou a ir nao me
atrevo a perguntar.
O meu coraçao vai a mil á hora minhas maos nao param no meu colo, esfrego-as, começam a ficar geladas a duvida percorre todo o meu ser.
Entretanto sinto o carro parar.
Tu mandas eu sair e esperar de por ti.
Sinto que tambem sais mas demoras a chegar perto de mim,
quando sinto tua presença perto de mim,
num gesto pegas nos meus pulsos e os algemas, sinto o frio das algemas nos meus pulsos, mais uma vez a duvida percorre todo o meu ser
tiras a minha gabardine e ves que estou apenas de lingerie e me prendes pelos pulsos em algo alto e duro.
Nao sei o que é, sei que estou exposta a tua ira e sem contar sinto o som do teu chicote me bater nas nadegas, nao me conseguindo conter solto um grito e depois outros tantos mais. Sinto-me esvaiecer ao som das chicotadas.
Minhas pernas começam a ficar sem força mas as algemas me seguram mais ainda.
Depois de me chicoteares vezes seguidas paras e vens ver a tua obra prima, passas a mao e eu sinto um alivio enorme nem imaginas como sabe bem a tua mao nas minhas marcas.
Desprendes-me e levas-me nao sei para onde, so sei que mal forças tenho para caminhar mas continuo.
A venda continua em mim e vou a caminho de um buraco negro.
Sinto a terra humida por debaixo dos sapatos, peço-te para os tirar mas negas-me.
Paramos abres a porta e fazes-me entrar com a tua mao segurando o meu braço.
Agora sinto os meus saltos caminharem em chao de madeira como se fosse soalho.
Num gesto me empurras para cima de uma cama presumo eu.
Abres minhas pernas arrancas minhas calcinhas e deixas meu sexo exposto.
Depois prendes-me os tornozelos nao sei aonde, apenas sei que tenho as pernas afastadas e começas de novo a chicotear-me quero sentir o meu rosto mas minhas maos estao presas por detras das costas,
grito de dor imagino-me toda marcada com vergoes vermelhos na pele.
Paras e derrepente escuto um esqueiro a acender, temo, sera?
Rezo para que minha suspeita seja errada.
Sentas-te ao meu lado e tocas na minha gruta quente, marcada, humida.
ainda soltas um sorriso e me dizes,
exitada?
Espera so pra veres onde vai parar esse tesao todo e começas a verter cera quente em cima de mim.
Grito de dor, imploro que pares mas de nada vale.
quando me esvaio em lagrimas paras desprendes os meu tornozelos me viras e me chicoteias de novo ate eu quase esfalecer.
Vens para perto de mim voltas a passar a mao nas marcas que em mim deixas-te como se fosse um quadro em que apenas o autor tem o prazer de contemplar e me fazes dormir segura tranquila nos teus braços.