
Desprendo-me, como um fruto dos ramos da árvore esquecida na falésia.
O tempo pesa-me e gelou-me o sangue.
A ausência transformou-te em descrença.
Toco-te em sonhos e acordo com as pontas dos dedos queimadas.
Na falésia dormem, com a cabeça sobre o braço dobrado, as esperanças de fuga.
Os barcos desfilam, agrilhoados ao mar, exibindo velas demasiado brancas…
Aqui, no alto da falésia, restam somente pedras, um sonho ancestral
e a imensa vontade de saltar.
e a imensa vontade de saltar.
Quando voltares, só tens de percorrer meio caminho.
Não sentirás buracos na estrada, os semáforos serão todos esperança,as rotundas estender-te-ão o braço,os cruzamentos serão desertos.
Por que não voltas agora?
Por que não voltas agora?
Pela madrugada as viagens são mais breves,o ar é mais puro, os frutos são frescos e doces.
Quando voltares vou mostrar-te uma falésia, onde uma pequena árvore, sozinha,venceu a dura negritude dos rochedos.
Quando voltares vou mostrar-te uma falésia, onde uma pequena árvore, sozinha,venceu a dura negritude dos rochedos.
Escrito por GNM
1 comment:
Amadaaaaaaa... que coisa linda!!!
*sorrindo com carinho*
Tens de escrever mais... e eu quero que escrevas um especial pra eu colocar no "fio de prata".. que tal? *;-)
Beijo, beijo, beijoooooooooooooo!!!
{amar nadhirah}_*MA*
Post a Comment