"Quando completei 25 anos de casado, olhei para a minha mulher e disse: - Querida, há 25 anos tínhamos um carrito caindo aos pedaços, um apartamento menor que uma caixa de fósforos, dormíamos num sofá-cama e víamos televisão numa TV a preto e branco de 14 polegadas. Porém, todas as noites eu dormia com uma boazona de 25 anos. E agora, que temos um casarão, dois Mercedes, uma cama super king size e uma TV plasma de 50 polegadas, durmo com uma velha de 50 anos. Parece-me que tu és a única que não está a evoluir...

Minha esposa, que é uma mulher muito sensata, disse-me então para sair de casa e achar uma boazona de 25 anos de idade que quisesse ficar comigo, e que se isso acontecesse, ela com o maior prazer faria com que novamente eu vivesse num apartamentozinho, dormisse num sofá-cama e não conduzisse nada mais que um carrito velho caindo aos pedaços.
Achei melhor calar-me e ir dormir.
Estas mulheres mais maduras realmente sabem como resolver uma crise de meia-idade."

O facto é que ninguém consegue ter o melhor de dois mundos!
Quantidade sobre qualidade - irreverencia sobre sensatez - juventude sobre amadurecimento - aventura sobre qualidade de vida - são muitos os prós e contras de trocar uma mulher e um lar por uma jovem sem alicerces que só quer ter uma história para contar às amigas!

Há de tudo nos dois lados da balança - mas o fiel deverá ser sempre o tal bom-senso!
Escorraçar uma submissa porque tem mais de 35 anos e de repente o Dom "precisa" de sangue jovem - é de uma pobreza de alma que faz latejar!
Será que gente muito jovem (abaixo dos 30 anos) faz sentido no BDSM? Porque ser adulto e ter bom-senso nao tem directamente a ver com a idade mas com a experiência de vida - a tal que cada vez se vive mais tarde, porque os jovens se acomodaram ao ninho materno!
Trocar sabedoria de vida por sexo fácil de telenovelas, seja no quotidiano seja no BDSM - parece-me triste e pobre!