About Me

My photo
Haverá descrição possivel para uma mulher como eu? Como alguem já me disse em 3 simples palavras, Vida, Força e Libido... Esta sou eu!

Sunday, June 21, 2009

Surpresa

Ela sempre se envolvera com homens bem mais velhos e era essa a sua tendência...
Sempre defendera em conversas com as suas amigas que os homens mais velhos são mais seguros, sabem dar mais prazer á mulher e se dedicam mais naquele momento...
Mas chega um dia que alguém a surpreendera...
Ela tinha saído para uma festa que umas amigas organizaram.
Já ia um pouco atrasada e quando entrou a casa estava cheia de gente, á porta tinha um rapaz novo alto com um belo porte...
Pediu-lhe o seu casaco para o guardar já o tirando pegando suavemente nos ombros...
Ela sentiu o toque forte das suas mãos e arrepiou-se, os seus ombros desnudados a denunciaram e o rapaz ficou fascinado com o contorno deles...
Ela arranjou maneira de fugir aquele momento e foi ao encontro da dona da casa...
-M querida salva-me...
-O que foi S???
-Onde foste buscar aquele empregado?
-Qual?
-O que esta á porta a receber os casacos...
-Meu Deus que homem...
-Ó querida ele ate pode ser um Deus mas não é o teu género, é novo demais...
-Que idade ele tem?
-Ao pé de ti é um menino...
-Tem 27
-Que desilusão M, pensei que estivesse mais próximo de mim...
Ela ficara a pensar naqueles malditos números parte da noite, mas não conseguindo negar o que sentira...
Ele entretanto de arrumar os casacos passara para o jardim servir os convidados e voltaram a se cruzar...
Numa das vezes ela estava longe dos convivas e bebericando uma taça de vinho deu por si a pensar naquele toque...
-Mas que se esta a passar comigo?

No momento seguinte, ouve um ligeiro restolhar atrás de si.
Ele aproximava-se com um insinuante sorriso a bailar-lhe na cara e uma garrafa de Moet e duas flutes a dançarem-lhe na mão.

- Não conte a ninguém, especialmente ao chefe-de-sala…

Sussurrou-lhe com um piscar de olho cúmplice.
- Está fresquíssima, mas achei criminoso não a partilhar.

- É um crime não acompanhar um bom champanhe com uma mulher bela…

Foi afirmando enquanto colocava a mão no ombro dela e a encaminhava para um recanto no jardim.
Por uns segundos ela foi tomada de surpresa e não logrou reagir.
Sentiu, inequívoca e poderosa, a mão que a conduzia.
Quando finalmente despertou do torpor, interrogou-o

- Desculpe, mas não sei quem é o senhor…
roubou a garrafa?
Gaguejou

Ele soltou uma gargalhada suave e virando-lhe os olhos negros e amendoados, encolheu os ombros:
- Um pequeno empréstimo.
Por si, não receio a cadeia…

Ela continuava sem reagir, estava incapaz de afastar-se ou de se zangar.

Havia nele um magnetismo que a atraía e simultaneamente a intimidava.

- Mas que disparate está a dizer…

Tentou articular ela, falando tão baixinho que nem ela própria se ouvia.
Mexia os lábios sem emitir qualquer som.

Pousando a garrafa e as flutes, ele despe o blazer, estende-o sobre o murete e com um gesto largo e teatral, convida-a a sentar.

Como que hipnotizada, ela obedece.


Ele serve o champanhe e estende-lhe uma das flutes.

Ela agradece, com uma leve inclinação na cabeça, e fazem um leve brinde.

Ele percorre-lhe o soberbo corpo com um olhar conhecedor e abre-se num sorriso franco:

- Perdoar-me-á esta investida com tanto de surpreendente e improvisado.
-Espero que não esteja assustada.

- Não tem importância – afirma ela tibuteante.
Embora esteja de facto surpreendia…

- Parece-me que o conheço…

- Oh, porventura já se terá esquecido, mas fui eu que há pouco lhe retirei o casaco.
E desde aí, pensei que me agradaria partilhar um Moet consigo.
Espero que seja apreciadora
– caso contrário, não será justo, já que eu usufruirei de dois prazeres: o champanhe, e outro maior
– a sua beleza.
O mar batia lá em baixo, contras as escarpas, e a ligeira e translúcida camada de nuvens deixava ver a Lua e as estrelas no céu.

Sem defesas perante aquela amável deferência e o arriscado piropo, ela retribui o sorriso.

- Ah, sim, agora relembro-me de si
- mentiu, sem que o sangue lhe aflorasse ao rosto.
Bem, agradeço-lhe a gentileza e a generosidade.


- Oh, e permita-me que me apresente.
Tenho sido muito indelicado.
Chamo-me X, minha cara senhora.
- Eu sou a S.


Galantemente, ele inclina-se levemente na direcção dela, e leva-lhe a mão aos lábios, pousando-lhe um leve ósculo.
Com o coração palpitante, sem sair completamente daquela fronteira em que a surpresa e a excitação se confundem, ela aprecia uma vez mais as linhas rigorosas do rosto dele.
“Parece uma estátua renascentista”, pensa, “um jovem Adónis”.
Soerguendo-se, ele dirige-lhe os seus brilhantes
- Não tem frio?
- De todo, afirma ela.
A noite está cálida.
Obrigado por perguntar de qualquer forma.
É muito gentil.
Nada habitual em…
Ele sorri da interrupção abrupta.
- Em…?
- Deixe, nada.
- Oh, pode dizê-lo.

- Em rapazes da sua geração, era o que pretendia dizer.
- Poderá ter razão. Nunca me senti pertencente a uma geração de qualquer forma.
- Mas conviverá com jovens da sua idade e saberá...
- Esporadicamente.
Atraem-me as pessoas mais velhas.
– lança ele, com um sorriso pleno de significado.
Ela cora levemente.
- Principalmente aquelas de ombros belos.

Ela olha-o surpreendida e com um trejeito trocista comenta:
- A experiência de vida ensinou-me que os homens costumam preferir outras parcelas da anatomia feminil.
- Não serei convencional, rebate ele com um sorriso.
Sou um fervoroso adepto de ombros
– desde que belos, como os que vislumbrava
Espantada consigo mesma, ela sorriu-lhe.
Suavemente ele aproxima-se, e com um dedo percorrer a linha dos seus ombros desnudos.
A excitação manifestou-se por uma discreta comichão na boca do ventre.

- Quer dançar?
- Mas não há música, balbuciou ela.
- Isso é 0 de menos.
O luar embala-nos.
Sem vacilar, inclinou-se, pegou-lhe no copo que tinha na mão, tirou-lho e atraiu-a.
O desejo percorreu-a de cima a baixo quando ele encostou a sua cara à dela.
Quando sentiu o roçar das suas coxas nas dele e os ventres a tocarem-se, S. deixou escapar um pequeno suspiro:
- Oh, não deveríamos… nem o conheço…
- Pshh.. sussurrou-lhe ele.
Tenho-a no pensamento desde que chegou.
E quero tê-la de outras formas.
Desejo-a.
- Mas…
E impede-a de continuar aproximando os seus lábios dos dela.
Enlaçaram-se, e num movimento concertado, começaram a beijar-se.
Ela deixa-se envolver por aquelas mãos e aqueles lábios e já nada importa…
Estão os dois de tal forma envolvidos que nem dão pelo resto das pessoas…
Ele sem nada dizer pega nela ao colo e leva-a dali…
Á porta de casa da amiga esta uma limusina que ele abre a porta e a senta gentilmente.
Avisa o motorista que é para seguir para uma morada e fecha a janela que permite a comunicação entre eles…
Ela ainda tenta falar mas esta tão excitada que não consegue…
Nas mãos dele já só resta o tecido que a tapava , os seios dela desnudados foram absorvidos pelos seus beijos as suas pernas abriram-se ligeiramente para ele se encaixar nela…
Ela apenas diz, mais, mais, pf não pares que eu quero mais…
Num movimento suave e sedutor toca-lhe entre as pernas e vê o quanto ela esta excitada…
Ela continua a pedir por mais mas ele resolve prolongar aquele momento e desce em direcção ao seu umbigo…
Por entre as pernas a ponta dos seus dedos vai a consumindo de desejo ela louca não se segura põe-se em cima dele, as suas mãos tocam-lhe no peito e com a ponta da língua vai lhe proporcionando momentos de prazer…
Quando chega á sua barriga ele contorce-se de prazer e ela não o poupa…
Num gesto ávido chupa-o desenfreadamente, ele mal se segura…
E é ai que ele pega nela e a penetra, ela vibra de tesão e solta um gemido tão contagiante que o deixa enfeitiçado…
A limusina chega ao destino e ela veste apenas o seu casaco e ambos vão para casa dele…
Na entrada jogam as roupas no chão e continuam onde haviam parado…
Na cama dele deitados e deleitados no meio de tanto prazer ela apenas diz-lhe, nunca pensei que um menino como tu me fosse surpreender desta forma…

Ambos passam muitas noites juntos de deleite e prazer…





No comments: