Levanto os olhos para o espelho...tem os olhos fechados, trinca o lábio inferior e as narinas dilatam-se ao inspirar.
Sinto-lhe a vibração de um gemido quase inaudível...
Desço mais umas vértebras, deixando outros tantos beijos pelo caminho...
Solto o roupão e deixo-a apoiar as mãos na bancada.
Passo os meus braços por baixo dos dela e roço levemente as palmas das mãos nos mamilos até os sentir duros.
Fecho suavemente as mãos, enchendo-as com os seios e apertando-os como se fosse eu um gato.
A minha língua sobe lentamente ao longo da coluna...pára...começa a descer acompanhada pelas minhas mãos que abandonam os seios e deslizam lentamente, pelo ventre, até às virilhas...penetram-lhe as coxas e depois sobem, devagar mas firmes, puxando-lhes a parte de interior para fora, obrigando-a a abrir as pernas. com os indicadores a acompanhar a virilhas e os pulgares cruzados sobre o monte de vénus...aperto-a, espremo-a ao mesmo tempo que me empurro contra as nádegas dela e lhe roço os dentes no pescoço.
Mordo-lhe os cabelos molhados, puxos com os dentes enquanto me afasto ligeiramente...o roupão acaba de cair, e eu deixo-me cair com ele, escorregando pelo corpo dela abaixo.
Fico de joelhos...agarro-a pelas ancas, deixo deslizar as mãos para as nádegas e afágo-lhas em movimentos circulares.
Afasto-lhas e aproximo a boca até ela sentir a minha respiração...sinto-a tremer.
Estendo a língua e toco-lhe a extremidade inferior da vulva...já molhada...contrai-se e as pernas cedem.
Lambo-a devagarinho, como um gato guloso e num movimento ascendente, até lhe tocar com a ponta da língua no anús...que se contrai.
Debruça-se sobre a bancada, abre mais as pernas e desce de encontro à minha boca...
Mais um toque da língua...uma contracção, um salto...
Abro a boca, cubro-lhe o anús com os lábios, chupo-lho, cubro-lho de saliza e depois...limpo-lho terna e demoradamente com movimentos circulares da língua.
A ansiedade...as pernas que se começam a fechar para depois se abrirem...a mão direita atrás a tentar agarrar-me...o gemido intercortado mas agora audível...
Deixo deslizar a língua para trás e pra a frente, num movimento hesitante, entre o anús e a vulva, com ela a balançar as ancas em contrafase.
Toco-lhe de fugida a vulva e trago na ponta da lingua um fio de baba....mais uma lambidela, agora demorada...chupo-a levemente...afasto-me...outra lambidela, agora a lingua penetra-a lentamente...sai...entra...sai...entra...
Rodo a minha cabeça para trás e obrigo-a a empinar as ancas...abro a boca e faço deslizar a língua sobre o clitóris quase sem o tocar...quase que cai.
- Ahhh, faz-me vir, faz-me vir! Não sejas mau!!!
Afasto-me e a mão direita vem para trás, por entre as coxas, à procura da minha boca...beijo-lhe os dedos, abocano-lhos, lambuzo-lhos.
Tiramos da boca e eu fico a vê-los, esguios compridos, a mergulhar lentamente dentro dela.
Tira-os...voltam à minha boca...agora limpo-os da baba que trazem e que quase escorre.
Voltam a entrar...movem-se para dentro e para fora, rodam, rodam, entram, saem e deslizam para o clitóris. começam a esfregá-lo lentamente, num ritmo crescente até se tornar frenético.
Volto a afastar-lhe as nádegas, toco-lhe novamente com a ponta da língua no anús e fico a sentir-lhe as contracções...cada vez mais fortes, cada vez mais rápidas.
O gemido sobe, transforma-se quase em grito, as pernas dobram-se-lhe...cai sobre mim.
Agarro-a, deslizo com ela para o chão e deixo-a aninhar no meu colo.
Toda torcida, aperta-se contra mim. Abraço-a com o braço esquerdo e com o direito afágo-lhe o ombros,
a cabeça, a face...
A respiração começa anormalizar...inclina a cabeça para trás, abre os olhos e poisa-os em mim:
- Eu vim-me!
- A sério? Não dei conta!
Tenta dar-me um palmada, eu agarro-lhe o pulso e ela mergulha em direcção ao meu peito e morde-me através da t-shirt...larga-me...levanta os olhos para mim...brilham...brilham...brilham:
- Anda, agora quero fazer vir a ti!
- Tem juízo! Agora vamos jantar tu está esfomeada.
- Oh, e tu?
- Eu? Comes-me à sobremesa!
- E como, mas queria comer-te agora. Eu vim-me e tu não!
- já sabes quais são os meus melhores orgasmos, não sabes?
- Continuas a dizer que são os meus!
- São sim, são os que mais gozo me dão!
- Tolo! Bem, a mim dão sem dúvida!
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